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StartApps

Um blog de Teresa Noronha sobre Startups, Apps e empreendedorismo em português.

App: Registo Viajante

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Foi lançada a aplicação "Registo Viajante" que se encontra disponível para todos os portugueses que viagem para fora do país. O objetivo desta aplicação é poder prestar informações sobre os cidadãos em caso de ocorrência de incidentes em viagem, num país estrangeiro.

 

A aplicação é muito simples. Pede para efetuar o registo, para isso é necessário disponibilizar a fotografia, o nome, o endereço de mail, os dados de um dos documentos com informação civil (Bilhete de Identidade, Cartão de Cidadão ou Passaporte) e a morada da residência. Pergunta se lhe é permitido aceder à câmara fotográfica, galeria e vídeo e depois pergunta se pode utilizar a localização do telemóvel.

 

Quando a pessoa viagem, deve registar a mesma, indicando a data de partida e de regresso, se viagem em grupo e em caso afirmativo indicar o número de pessoas, o número de contacto de emergência. Pede ainda para especificar no caso de a viagem contemplar mais de uma estadia, os dias concretos em que a pessoa se encontra por local.

 

A aplicação disponibiliza informação sobre conselhos a viajantes (como doenças, vacinas, consultas, etc) e informa sobre a rede consular.

 

Não sendo uma aplicação com uma navegação e UX de excelência, cumpre o objetivo... mas tem espaço para melhorar em termos de imagem.

 

Vejam como funciona no vídeo e boas viagens!

 

 

Concurso Acredita Portugal

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Acredita Portugal é o concurso de empreendedorismo mais abrangente e com ausência de requisitos, que existe em Portugal. É um concurso aberto a todos, que para além de ter prémios tem uma forte componente de ensino na estruturação de uma ideia em projeto.

 

Ao longo do concurso são disponibilizados passos para que a informação seja estruturada, pensada e repensada, utilizando as metodologias que estão associadas ao teste de novos modelos de negócio. Ajuda através de perguntas concretas, que muitas vezes ajudam a procura de respostas. Auxiliam a ver o negócio nas suas múltiplas vertentes, a perceber se há cliente e se são ideias sustentadas. Este pode ser o primeiro passo para quem quer testar se a sua ideia tem pernas para andar.

 

Avançando no concurso terá acesso a mentores e investidores.

 

O Concurso Acredita Portugal irá distribuir mais de 500.000 € e as inscrições foram perlongadas até ao dia 2 de Fevereiro.

 

Caso tenham ideias a fervilhar que queiram ver testadas, acho que esta é uma boa hipótese de se iniciar.

 

 

PROVE: O Cabaz de frutas e legumes verdadeiros

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Conheci o projeto PROVE pelo boca a boca, pela experiência de outros que estavam contentes por conseguirem receber no centro da cidade produtos frescos de alta qualidade a um preço acessível. 

 

O conceito é o de escoamento dos produtores agricolas, num formato de próximidade. Existem núcleos em grande parte do território, vejam aqui.

 

O que implica por exemplo receber os produtos que existem na época e que são locais. Ou seja, não se recebe nem papaia, nem manga, nem morangos no pico do inverno. Esta semana recebemos abóbora, laranjas, bróculos dos pequeninos, espinafres, alfaces, etc. São entre 6 a 8 kgs em produtos.

 

Podemos identificar se queremos mais fruta ou mais vegetais, produtos que não queremos e depois é receber o que há na horta.

 

Por semana e por 10,00 € vamos buscar ao nosso ponto de entrega legumes e fruta de tão boa qualidade, que a última vez que levei laranja para comer na copa do escritório, cheirava no piso todo :)

 

Ideias boas a despontar em todos os cantos, em todas as áreas de atividade.

 

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 Hugo Noronha Phone Photography

Quer saber se as suas multas ainda contam?

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 Todos os automobilistas têm esta dúvida. Será que aquela multa que me foi passada à uns anos, naquele dia de nevoeiro em que ía na autoestrada a 140Kms à hora, ainda conta no meu cadastro?

 

Pois bem, a boa notícia é que descobri que há forma de descobrir este mistério das nossas vidas. É através do portal de contra ordenações rodoviárias. A outra parte boa é que funciona. A parte a melhorar é que o site não é o mais bonito, nem mais intuitivo e descoberta da descoberta, o resultado final será enviado por carta e chegará passado alguns dias (poucos).

 

Penso que a ANSR teria muito a ganhar em disponibilizar esta informação automaticamente (como por exemplo deixar de ter de custos em papel, impressão de cartas, envelopagem e envio das mesmas) ... e nós todos iremos ficar mais satisfeitos. É pensar nisso.

 

(Já tinha saudades de escrever sobre serviços úteis!)

Apps que me fazem falta #7: Agenda

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 Teresa Noronha Phone Photography

 

Toda a gente me pergunta porque é que eu utilizo uma agenda de papel. Ora bem... aqui está uma questão que me atormenta. 

 

Para mim uma agenda é algo de pessoal e que deve ter a potencialidade de ser várias coisas:

  • Um registo de coisas a fazer ou feitas;
  • Uma espécie de diário piroso;
  • A possibilidade de escrever e desenhar;
  • Ter listas, muitas listas para poder ter a lista de desejos de locais a ir, restaurantes a não perder, compras a fazer, etc.
  • Ter a indicação das datas de aniversário;
  • Tem de ter os feriados;
  • Tem de ter as luas;

 

Enfim, existe toda uma imensidão de possibilidades nas minhas icónicas e adoráveis agendas de papel, que não têm de ser caras. Tenho de me identificar com elas e ter estas funcionalidades.

 

Quando pesquiso apps de agendas, eu sei o que procuro e é algo assim:

  • Ambiente costumizável para eu poder colocar um layout que me agrade;
  • Possibilidade de adicionar fotos do dia (aqui está um fator diferenciador para as agendas de papel que ficam logo a perder);
  • Ter os feriados e as luas;
  • Adicionar toda a informação que me vier à cabeça por dia de calendário;
  • Fazer listas e indicar o mês a que correspondem;
  • Ter uma visão diária, mensal e anual;
  • Cruzar com o calendário do oulook, gmail e outros;
  • Colocar dicas giras e porreiras por dia.
  • Caso tivessem cupões de desconto para utilizar ao longo do ano então, seria a cereja no topo do bolo.

 

E pronto, era isto que eu gostaria de ter, acessível nos vários dispositivos móveis e web. Se eu tivesse numa aplicação única todas estas funcionalidades, aí eu equacionaria deixar as minhas agendas de papel para passar a ter só um caderninho para escrever ou desenhar qualquer coisa.

 

 

Onde resolvi o tema: Fatos de Carnaval

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Cá em casa a clientela é exigente relativamente a fatos de Carnaval. A escolha nunca é a princesa da moda, que existe em qualquer loja, é sempre uma coisa aprimorada. Este ano o pedido de base era um fato de super-heroína, assim mesmo sem erros gramaticais.

Posto nestes termos, considerei que era de apostar no fato que ela queria. Já que é para mascarar, ao menos que ela sorria.

Depois de algumas pesquisas consegui encontrar o que ela queria. O site eu desconhecia: Funidelia. Perguntei a várias pessoas, a ver se alguém conhecia. Na loucura apostei, mas paguei por transferência bancária, não fosse a coisa dar para o torto.

 

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Verdade seja dita que tudo correu bem. No dia estimado o fato tinha chegado, ou seja 2 dias depois tinha o fato na mão. Nunca foi tão pouco complicado conseguir resolver esta situação.

Quanto aos fatos, não considero que sejam baratos. Estão nos valores de mercado, há fatos para vários preços, nem todos são uma pechincha. 

É preciso ler bem e ter cuidado com as indicações dos tamanhos, para que chegue o fato na medida certa.

Existem fatos para crianças, adultos e bebés. Acessórios, complementos e decorações para festas. Atenção que já existem alguns disfarces que indicam que são os últimos daquele modelo.

Permite o pagamento por transferência bancário e a entrega e o envio de toda a informação é certinha. Adorei!

Ahhh e a pequena também.

Procura voos low cost na Europa?

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Sabem aquele tempinho chato que se gasta à procura de uma viagem de avião mais em conta? Aquela pesquisa em busca do voo que é realmente mais barato e a perceber a diferença de valores nos restantes dias?

Pois, vai acabar! Basta acederem ao Low Cost Hero, para conseguirem as viagens Low Cost na Europa mais baratas. Mais, não vão pagar nenhuma acrescimo às vossas viagens, porque depois de obterem os dados da pesquisa são encaminhados para pagamento nas respetivas companhia aérea.

Por isso, se pertendem uma escapadinha ou têm de viajar a trabalho ou algo assim e utilizam voos low cost, não desperdicem tempo, vão até www.lowcosthero.com. Vejam como funciona no video abaixo.

 

 

Curiosidade, a Low Cost Hero, esteve os últimos em Lisboa, no Lisbon Challenge e são residentes na Startup Lisboa. Sabem aquela coisa de Lisboa querer receber startups do mundo inteiro? Está a acontecer!

À conversa com #9: EatTasty

A EatTasty tem um conceito de criar receitas por um chef Rúben Couto de excelência, produzir comida em casa por cooks do Bairro que entregam comida caseira e quente aos clientes finais, por drivers simpáticos e que gostam do que estão a fazer. Um negócio bonito, dizem eles, com uma forte componente de integração Social.

Estive à conversa com eles, no seu local de trabalho atual, a Bright Pixel, incubadora do Grupo Sonae.

 

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Fotografia Andreia Trindade

 

Como é que tudo começou?

Eu (Orlando) e o Rui trabalhávamos juntos na BySide, mas já nos conhecíamos antes. Tínhamos discussões correntes sobre negócios. Isto surge uma vez num jantar num restaurante no Porto, que é barato e a comida é caseira. O Restaurante chama-se “Sai Cão”. Nós estávamos lá a jantar num dia de semana e começamos a questionar o porquê de as pessoas estarem lá. Começamos a deduzir que provavelmente as pessoas estariam lá pelo prazer de estarem a comer comida caseira sem cozinhar e estavam lá porque não tinham alternativa para o estarem a fazer em casa. Reparamos numa família em particular que estava lá mesmo só para comer, não estavam a falar ou a partilhar um momento uma conversa. Nós começamos a pensar qual seria a forma possível de disponibilizar a experiência de um restaurante caseiro, em casa das pessoas. Criamos então este modelo de comer comida caseira sem cozinhar.

 

Qual é que foi o caminho que fizeram até aqui?

Pesquisamos muito, estudamos a valer, aplicamos todos os modelos que existem. Identificamos as nossas falhas, depois começamos a falar com os investidores. Quando começamos a falar com os investidores percebemos que apesar do estudo e dos modelos não tínhamos a resposta para a maioria das perguntas que nos eram colocadas. Depois fomos evoluindo e o número de perguntas sem resposta foi diminuindo. Fomos pesquisando ainda mais, falamos com os palyers do mercado, pedimos ajuda e fomos ajudados, até que chegamos ao momento em que conseguimos convencer pessoas de que isto era possível e aí fechamos um pre-seed round. Despedimo-nos e viemos para Lisboa, começamos em Fevereiro. Arranjamos uma casa, tinha cozinha, que era coisa que dava jeito e montamos a empresa. Contratamos um chef que acreditamos que é a pessoa certa para o projeto e que também acreditou em nós e que criou as receitas e começamos a produzir e a vender logo, sem tecnologia, eramos nós que fazíamos tudo. Íamos às compras, testávamos as receitas e estregávamos. Nós fizemos questão de fazer todos os papéis antes de os entregar. Fizemos de tudo inicialmente, com o Rúben Couto a cozinhar em casa e nós a testar, a comprar os ingredientes e a entregar.

Depois durante um tempo estivemos na Uniplaces e depois entramos no Lisbon Challenge e aí andávamos entre casa e o Lisbon Challenge.

A fase inicial foi uma pesquisa muito grande de produção de receitas. É um desafio pegar em receitas, na lista de ingredientes e com o custo que nós podemos ter desenvolver comida interessante. Este foi também um desafio que também foi um desafio para o chef, porque uma coisa é fazer comida para comer na hora, no prato e outra coisa diferente é fazer comida para ser embalada, que vai ser transportada para ser consumida até duas horas.

Depois ganhamos o prémio Caixa Award do Lisbon Challenge e entretanto entramos para a Bright Pixel, tivemos o investimento da Sonae.

 

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Fotografia Andreia Trindade 

 

Como é que se pode ser vosso cliente?

É ira a www.eattasty.com, a pessoa regista-se, esse registo gera uma lead para nós onde se encontra identificado o nome da sua empresa e nós depois entramos em contacto. Neste momento.

Para conseguirmos que as pessoas comprem comida ao preço que compram com a qualidade que existe e para que seja entregue quente, nós temos de criar aqui alguns pressupostos. O primeiro pressuposto é que os cozinheiros têm de estar próximo dos clientes. Eu não posso entregar refeições no Parque das Nações se tenho os meus cozinheiros no Saldanha. Isto porque a comida não iria chegar quente e porque não permitiria praticar os mesmos preços, porque teríamos de ter uma logística muito ineficiente. Por exemplo a média de entrega de pizzas é de cerca de 3 a 4 refeições. Nós podemos entregar numa hora entre 20 a 30 refeições. Isso porque nós nos focamos na premissa do bairro, da proximidade entre os cozinheiros e clientes e isso obrigou-nos a tomar esta decisão numa fase inicial, que é vendemos em determinadas áreas, em determinadas localizações. Porque nós também nos inspiramos no Maple.com, que é um food delivery nos Estados Unidos, em que eles funcionam quase street by street. A razão que eles advogam é que se o problema é logística e a logística resolve-se encurtando distancias, (e ainda há a questão da entrega da comida quente), se estamos nesta rua nós apostamos nela até que toda a gente nos conheça. Daí termos termos mapeado as empresas onde decidimos abrir aos clientes, de acordo com as nossas rotas. Atualmente os clientes fazem o seu request individual na página e nós tomamos a decisão, nesta fase porque a nossa ideia é abrir para todos.

 

Quando é que perceberam que tinham de fasear esta entrada em produção?

Desde o início, porque tínhamos uma noção, embora não total, da complexidade do que queríamos montar. Não se gere uma frota de drivers sem um sistema de rotas, não se entrega 10, 20, 30 encomendas por hora em 2 dias e a comida tem de chegar quente. Por isso, desde o inicio que soubemos que tínhamos de fechar coisas. A tecnologia foi a primeira a ir para o lado.

 

Qual foi o vosso maior desafio até agora?

O maior desafio foi fazer receitas a baixo custo, com a qualidade que nós pretendíamos e conseguir que outra pessoa na sua própria casa a fizesse. Este era o maior desafio, este é o desafio do modelo todo. É possíveis pessoas fazerem as receitas que nós desenhamos, com a qualidade que nós queremos, em casa? Sim ou não? Se isto não acontecesse nós não poderíamos ter a visão de ter uma comunidade. E o que estamos a provar todos os dias é que são capazes.

Houve mais desafios e têm sido sempre diferentes, começando com desafios muito fortes operacionalmente, porque estamos a falar de um negócio com 3 partes: os drives, os cozinheiros e os clientes, o que exige um grande controlo da cadeia toda, mas que é baseado em parceiros. Quem entrega a comida não somos nós, quem entrega os ingredientes para a comida é o Continente, nós estamos ligados a eles. Tivemos que criar processos para que diariamente entreguem os ingredientes das nossas receitas. Tivemos de criar workflows de trabalho de maneira a que o nosso chef crie uma receita, essa receita crie uma encomenda, que gere uma encomenda que o continente veja, perceba e que consiga respeitar. Tivemos que fazer muita documentação para os cozinheiros, tivemos de respeitar os HACCP através de um meio digital. Os nossos cozinheiros fazem receção de mercadorias consoante os parâmetros do HACCP, mas em vez de ser feito em folhas como se faz em todo o lado é feito digitalmente. Eles têm campos que preenchem do HACCP.

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

Qual consideram ter sido o vosso maior sucesso, aquele momento em que acreditaram que isto vai mesmo para a frente.

O primeiro foi convencer pessoas a investir nisto. É uma validação, e foi um grande sucesso para todos. Foi no dia 24 de Dezembro, foi na véspera de Natal que fechamos isso. E sim, esse foi o nosso primeiro sucesso. O segundo sucesso foi encontrar uma pessoa que gastronomicamente consiga perceber isto e que seja um gastrónomo e alguém do mundo da comida mas que queira aprender este lado. Os chef por norma querem é trabalhar em restaurantes e nós encontrámos uma pessoa que tem muita experiência, com muito mundo e que nos ajuda a concretizar isto. Porque no final das contas o nosso produto é comida e conseguir alguém que valide isto em termos de comida é também um sinal de sucesso. Porque nós podemos ter os melhores grossistas, a melhor logística, a melhor app, os melhores drivers, se a comida não for boa o modelo não vai funcionar e essa foi também uma grande vitória.

Depois temos tido várias concretizações de passos que muitos duvidavam, como a integração com os grossitas. Temos cooks, drivers, clientes, alguns deles já encomendaram 70 vezes. Estes nossos clientes que já encomendaram 70 vezes, são nosso cliente há 4 meses. Ou seja, já temos clientes que comem quase todos os dias as nossas refeições e é isso que nós queremos. Convencer as pessoas que investem melhor o dinheiro connosco e que poupam connosco, mesmo que achem que 5,90€ não é tão barato, temos pessoas que fazem contas e que preferem comer a nossa comida. Nós queremos fazer parte da rotina das pessoas. O nosso desafio de serviço é esse. Nós estamos ativos desde o dia 23 de Março de 2016, vendendo por WhatsApp, a vender em 4 empresas conhecidas. Quando se fala em lançamento eu acho que o nosso lançamento ainda não existiu. O nosso lançamento enquanto marca a poder dizer, “Está aqui a EatTasty disfrutem!” ainda não foi formalizado. Mas ativamos o nosso negócio começando a vender as nossas refeições, foi no dia 23 de Março. Nós não queremos ser mais uma App de comida, seremos, porque nós acreditamos que esse é um caminho. Estamos a preparar a App para ficar ativa ainda no início de 2017, que ficará disponível para iOS e Android.

 

Conselho para quem queira começar uma startups?

O único conselho que eu posso dar mais é que é preciso querer muito. Porque vai tudo correr mal, vai tudo correr como não planeado, toda a gente vai comprar, toda a gente diz que é a melhor ideia do mundo, é possível convencer as pessoas, mas nunca nada é bem assim. É acreditar, não há hipótese. Porque a única forma de conseguir aguentar este boom de problemas é porque se quer e se acredita ou provavelmente os problemas vão ganhar.

 

O que é que vos motiva?

Motiva-nos o contexto atual de estar tudo a mudar e nós acreditamos que também podemos fazer parte dessa mudança. O fato do nosso negócio ser bonito. Nós estamos a falar em contratar pessoas, ensinar pessoas a fazer comida, a cozinharem na sua própria casa, pessoas de diferentes países. Isso motiva muito, porque nós queremos criar uma comunidade. Nós podermos olhar para a frente e vermos que temos 100 pessoas no escritório e 400 pessoas em casa a produzir, isso motiva muito. É mais do que o dinheiro é o fato do negócio ser assim, ser de comida, pessoas, pessoas a fazer comida em casa, famílias isso para nós é sermos quem somos. O conceito motiva-nos muito mesmo. Porque acreditamos que socialmente somos importantes.

 

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Fotografia Andreia Trindade 

 

Socialmente como é que se integram na comunidade?

Por exemplo, no Natal, durante uma semana todas as encomendas da EatTasty revertiam em 1 euro para comprar ingredientes. E nós posemos os nossos chefs e a nossa comunidade a cozinhar bolos para um evento da AMI em que essa parte foi comparticipada por nós.

Todos os desperdícios são dados à Re-food.

Este é um negócio social que é economicamente sustentável. O facto de poder gerar emprego, também nos faz contribuidores e nos move para ajudar a superar problemas sociais.

 

Quais são as vossas Apps e Start-Ups de referência:

Maple.com, que é um exemplo bom nos estados Unidos. Beepi, porque eles controlam o supllier e garantem que o carro que o cliente está a comprar em segunda mão está em condições, dão garantia. A Uniplaces, porque ao controlarem a fotografia, e garantia de qualidade. E a Uber e a Airbnb porque mudaram o mundo mudando hábitos, que é o que realmente queremos fazer também.

 

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Fotografia Andreia Trindade

 

EatTasty espero que mantenham o foco, o espirito e muito sucesso!

Mimobox: A caixa perfeita para bebés

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Sabem quando têm uma amiga ou familiar que está grávida ou que acabou de ser mãe e querem oferecer algo mesmo, mesmo especial.... e não sabem o quê?!

 

Pois eis que alguém pensou nisso por nós. E há precisamente um ano que se encontra disponível no mercado este serviço espetacular de adquirir uma caixa cheia de pequenos mimos, que são uma surpresa para todos. Inclusivamente para quem oferece.

 

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 Diogo Malheiro Phone Photography

 

 

A mimobox é uma oferta única, ou pode ter uma sequência mensal. Os mimos podem ser cremes, comidas, brinquedos e artigos de puericultura. Por norma dentro da caixa também há miminhos para a mãe. Estes produtos são escolhidos por duas mães que recomendam e procuram em cada caixa dar também um pouco da sua experiência a quem é mãe.

 

Financeiramente é um produto atrativo, uma vez que o valor da box é de 22,00 Euros e o valor dos mesmos produtos no mercado perfazem no minimo 40.00 €.

 

Caso tenham vontade de experimentar basta aceder ao site: www.mimobox.pt

 

Parabéns Mimobox, 1 ano já passou! 

 

 

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