Há projetos que nos ganham pelo coração. Há gestos empreendedores que são tão bons que valem pela existência.
A Avó veio trabalhar é um projeto com futuro. Um projeto que pode ser o futuro de muitos avós, haja pessoas como a designer Susana António e o psicólogo Ângelo Campota que se disponibilizam com o seu conhecimento e arte a fazer os outros crescer e a fazer com que os seniores tenham oportunidades ativas para poderem olhar de frente o futuro, de uma forma útil, boa, cheia de possibilidade e criatividade. Porque é importante manter sempre o crescimento ativo.
As peças que produzem são muito bonitas, assinaladas pelas avós que as elaboraram e estas peças podem ser adquiridas na Loja própria que se situa na Rua do Poço dos Negros, 124 1200-337 Lisboa
A vida também pode ser mágica aos 70, aos 80 e aos 90. As pessoas podem ser ativas, criarem, aprenderem a fazer e produzirem. É bom saber que a vontade de fazer coisas não falha com a idade.
Valorizar e por ao serviço o património imaterial da cultura portuguesa que se encontra impresso na tradição dos têxteis, de uma forma moderna e bonita dá-me também a mim conforto, impresso de tradição que diz muito da nossa identidade.
Que bom foi descobrir este projeto. Parabéns para A Avó veio trabalhar. Um projeto de empreendedorismo sénior cheio de coração.
Caso queiram aprender com as avós fiquem atentos às datas dos workshops.
Neste fim-de-semana no Porto tive a sorte de a Miss Morning me tocar à campainha com o seu delicioso pequeno-almoço.
A Miss Morning entrega pequenos-almoços cheios de detalhe e bom gosto, na Zona do Porto. A ideia começou por ser uma solução para turistas em visita alojados em locais sem pequeno-almoço incluído, mas a verdade é que passou também a ser utilizado pelos habitantes da cidade.
O Serviço contempla a possibilidade de 3 Menus distintos e todo processo de encomenda é efetuado online.
Se gosta de manhãs especiais ou de oferecer momentos, garanto que é uma oferta que vai dar ao dia o toque de magia que por vezes falta.
A Miss Morning está já a tratar de trazer o conceito para Lisboa. Cá a espero de braços abertos!
Lembra-se das caneleiras? Aquelas malhas que colocávamos na dança jazz, em dias de frio, em casa, na ginástica, por cima das calças de ganga, quando era moda, ou ainda por cima das botas?
Há umas semanas quando fui levar a minha filha à escola tive esta lembrança romântica das caneleiras, porque ela se queixou de frio nas pernas. Fui para a internet na esperança de encontrar umas. E encontrei umas mesmo bonitas!
Conheci primeiro a página de facebook e entrei em contacto com a Lídia, que de forma muito acessível e simpática me explicou como fazer a encomenda, perceber o tamanho e escolher a côr das caneleiras.
A encomenda chegou ontem. Cheia de detalhes delicados.
Fez-me pensar que os novos meios também servem para conseguir manter as nossas tradições, o negócio de pessoas que mantêm vivas estas boas tradições de forma delicada, acrescentando pormenores que parecendo de proximidade distanciam Aveiro de Lisboa.
Aqui fico o detalhe do unboxing e da modelo com as caneleiras.
A Petable é uma App agregadora de todos os registos de vida relativos aos seus animais de estimação.
Permite:
Registar e receber alertas sobre todos os eventos dos seus animais de estimação num único lugar;
Manter-se informado sobre tema de interesse e utilidade sem sair da App;
Liga-se à sua clínica veterinária e recebe avisos e notícias diretamente do veterinário que acompanha os seus animais;
Ter a informação sobre os nossos animais de estimação ali, num único local e poder aceder ao veterinário que o conhece com os dados que ali se encontram, ajuda... principalmente se estiverem longe de casa.
Se nos vossos lares habitam felizes animais amigos, aqui está uma App que vão gostar de conhecer e utilizar.
Esta App é portuguesa e encontra-se disponível para iOS e Android.
Uma rede social para quem trabalha dentro de um Hotel. Permite a troca de elogios, partilha de momentos, fotografias e avaliação de forma integrada com as redes sociais.
Esta é a App que está a ajudar os Diretores de Recursos Humanos dos Hoteis a motivar as suas equipas, utilizando as novas tecnologias e os hábitos de utilização das redes sociais.
Na página do Facebook a Web Summit surgiu ontem o pedido de indicarem mulheres empreendedoras, que estejam em Lisboa e que consideram que são de conhecer, podendo não ser da área tecnológica.
Desta lista saíram convites para Pequeno almoço com o Fundador da Web Summit Paddy Cosgrave.
Hoje que é dia mundial da luta contra o cancro, decido falar de um projeto que sigo e que me trás esperança.
A Linque é uma rede de cuidados paliativos em casa. Quando uma pessoa é diagnosticada com uma doença em que são necessários cuidados especiais, toda a estrutura familiar e diária é questionada e é afetada. Todos querem genuinamente ajudar, mas são confrontados com as próprias limitações de ter de aprender a cuidar, de tempo para se dedicar e as suas próprias questões emocionais com as quais terá de lidar.
A Linque é um projeto de apoio a esta situação. É quanto a mim uma lufada de esperança para estes tempos tortuosos, porque saber pedir ajuda às pessoas certas, com experiência numa situação destas é de facto uma necessidade emergente.
Dou por isso os parabéns às pessoas que estão por trás do projeto, por abrirem o coração e o esforço em desenvolverem este projeto. Gestos de grande humanidade, são vitais nos dias que correm e sempre!
A Startup Lisboa faz hoje 5 anos e Miguel Fontes, Diretor Executivo da Startup Lisboa esteve à conversa comigo sobre a sua missão, o projeto do Hub Criativo do Beato e a Web Summit. Fui recebida como quem é recebido na casa de um amigo e acredito mesmo que este é um dos factores críticos de sucesso da Startup Lisboa. Muitos Parabéns!
Fotografia Lais Pereira
Qual é a maior missão da Startup Lisboa?
Nós somos uma incubadora de empresas. A Startup Lisboa nasceu (nascemos) há 5 anos, no dia 2 de fevereiro e a nossa missão é precisamente essa: incubar os projetos empresariais com características de startup numa fase sempre muito inicial e ajudar os seus empreendedores, os seus promotores a fazerem crescer e escalar os seus negócios. Esta é a nossa missão para a nossa comunidade interna. Concomitantemente a esta temos uma missão maior no sentido de mais aberta e abrangente, que é ajudarmos a desenvolver todo o ecossistema empreendedor nomeadamente em Lisboa, atendendo à natureza mais institucional da Startup Lisboa e ao seu perfil de ter como fundadores o próprio município de Lisboa, o IAPMEI, o Montepio Geral. Não entendemos a nossa missão no sentido de se esgotar naquilo que nós fazemos, mas também em ajudar a desenvolver o ecossistema no seu todo.
Sobretudo na altura do Web Summit falou-se muito do Hub Criativo do Beato, como é que a Startup Lisboa se cumpre na criação deste projeto?
Eu diria que é um novo ciclo, uma nova fase e cumpre-se precisamente aumentando o sentindo da sua missão, para podermos ajudar a desenvolver o ecossistema empreendedor de Lisboa. O Beato é um novo Hub empreendedor e criativo da cidade onde o que impera sejam ideias de inovação e o que se pretende, o que a cidade quer e incumbiu a Startup Lisboa de promover e desenvolver é um conceito que funciona como um agregador do que mais inovador esteja a acontecer no mundo em diferentes áreas. Na área do empreendedorismo, na área das indústrias criativas, na área das Scale Ups (aquelas que já foram Startups e que já não são) e também trazer para o Beato também projetos na área de I&D (Investigação e Desenvolvimento). A ideia é que diferentes grupos de pessoas coabitem no mesmo espaço que é enorme. O Beato estamos a falar de um espaço de uma área de 20 edifícios mais uma área de 35 mil metros quadrados. Vai ter obviamente muitos espaços comuns, muitos serviços comuns. O papel da Startup Lisboa é desenvolver o conceito, e ajudar a cidade a criar essa realidade aí. Não queremos que o Beato substitua aquilo que já existe na cidade, a ideia não é abafar o que existe nem fazer deslocalizar para o Beato aquilo que hoje já existe na cidade, é que o Beato permita identificar boas práticas, nomeadamente algumas delas internacionais e convidar a que players de todo o mundo venham e se instalem em Lisboa. A ideia é que novas incubadoras possam aparecer, que novos espaços de co-working possam aparecer, que novas empresas possam aparecer e assim sucessivamente. Claro que a Startup Lisboa enquanto tal, irá ter uma presença sua forte no Beato, porque vai ser a entidade dinamizadora do espaço, mas é isso. Ainda está numa fase muito inicial, é um projeto com uma enorme ambição e para a Startup Lisboa representa quase uma refundação dos seus propósitos, tal é a dimensão deste objetivo.
Fotografia Lais Pereira
E como é que está a correr o projeto?
Ainda estamos na fase de pensar projeto, o masterplan do espaço, de identificar… vamos lá ver nós estamos a tratar de uma operação grande e complexa, nós estamos a falar de uma cedência de uma propriedade que pertencia ao Estado Português, por um período de 50 anos. Agora a Câmara Municipal de Lisboa ainda está ela a estudar como é que vai desenvolver o projeto em termos dos seus mecanismos mais contratuais e de modelo de exploração. Ainda são temas que estão a ser estudadas e equacionados. A nós o que nos foi pedido foi a visão daquele espaço, o que é que poderá ser. E é nisso que nós estamos concentrados. Depois de tudo isso estar, é óbvio que vamos ter de partir para uma fase de obras, de projetos.
Quando é que isso se irá operacionalizar?
Essa é a pergunta para 1 milhã de dólares, mas ainda não lhe sei responder. Manifestamente este ano iremos começar sendo que a ideia, o modelo que está sobre a mesa é que muito daquele investimento seja suportado diretamente pelos investidores privados, ou seja por aqueles que vão ocupar o espaço, que vão desenhar às suas necessidades e à sua imagem, serão também eles a suportar investimento diretamente, tendo obviamente a possibilidade de amortizar esse investimento no valor das rendas que terão de pagar, de alguma maneira, pela utilização do espaço. Este é o modelo, mas como lhe digo já há muito trabalho desenvolvido. Ninguém podia esperar que um projeto cuja transferência de propriedade foi assinada em junho de 2016, com tudo o que aconteceu o Verão o Web Summit e por aí a fora. É um projeto que nesta fase mais conceptual então exige muito e está a ser devidamente pensado e dimensionado.
Fotografia Lais Pereira
Quando é que entram os primeiros inquilinos?
Não sabemos. Já existem algumas entidades, pessoas que fizeram manifestações de interesse em assumir, na ignorância de toda esta mecânica. O único que posso anunciar já, porque já foi anunciado, é a própria Web Summit que disse que ia abrir escritórios pela primeira vez fora de Dublin, esses escritórios vão ser abertos em Lisboa e foram convidados pelo Presidente da Câmara de Lisboa e aceitaram em instalar-se no espaço do Hub Criativo do Beato. Não sabemos quando, nem onde em concreto.
Isso quer dizer que a Web Summit como escritório em Portugal só será uma realidade quando o projeto estiver concretizado?
Não, acho que não é uma questão. Não lhe sei responder concretamente mas acho que essa é uma questão da Web Summit. Obviamente até haver a possibilidade de se instalarem aí, haverá sempre soluções de transição, alternativas. Julgo que de uma situação não depende a outra.
É bom que se tenha saiba que foi o facto de a Web Summit vir para Portugal que levou a Câmara Municipal de Lisboa a pensar em ceder aquele espaço ao Projeto e que foi assim que surgiu o Hub Criativo do Beato. Sobre a lógica de beneficiar do efeito da Web Summit no tempo.
Qual pensa ser o maior desafio do ecossistema de startups em Lisboa?
Eu julgo que é o do crescimento. É a fase da maturidade agora. Isto é tudo muito novo, Lisboa fez um trabalho espetacular: o ecossistema que criou. Incubadoras, co-works, investidores, fab labs, tudo isto que nós chamamos ecossistema, toda a gente julgo que tem dado um contributo muito relevante. Foi isso que permitiu Lisboa chegar ao patamar em que já está, um patamar que gera enorme curiosidade internacional, em que alguns se atrevem a dizer na imprensa internacional que Lisboa “is the next Berlin” ou que “é São Francisco na Europa” e Lisboa e bem, penso que tem vindo a trabalhar numa identidade, a dizer que Lisboa é Lisboa não queremos copiar ninguém, mas são trends muito favoráveis.
Como é que as Startups usufruíram da Web Summit em Portugal?
Todas são unanimes em dizer que cresceram. Cresceram em número de visitas no caso de negócios baseados na web ou app mobile, oportunidades de negócio, depende do modelo de cada um. Cresceram as possibilidades de acesso a investidores, networking que aumentou, número de relações com parceiros de negócio, a base de clientes e isso é completamente inquestionável.
Fotografia Lais Pereira
Quais são as Apps que utiliza regularmente?
Todas as ferramentas de trabalho como o mail, as colaborativas (instagram e facebook, twiter, messanger e whatapp, linkedin) a e-park, as Apps de comunicação social quase todas, nacionais e internacionais, o booking, a uber, homebanking
Um projeto bonito que conheci em 2016 e que é inspirado pela tradição. Sou cliente da loja fisica da Ericeira da Grow from Nature, considero que os seus produtos feitos em cortiça para além de serem sustentáveis são efetivamente bonito e confortáveis.
A Grow From Nature tem também uma loja online onde se podem adquirir os produtos. Não só em Portugal.
Na sua lista de artigos contam malas, chapéus de chuva, carteiras, sapatos, bijuteria e bonés para homem.
Eu tenho para mim que esta mochila mais dia menos dia ainda vem morar cá para casa. Vejam bem se não é mesmo bonita e com um design apurado?
Bons projetos em Portugal? Estou sempre a encontrar!