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StartApps

Um blog de Teresa Noronha sobre Startups, Apps e empreendedorismo em português.

À Conversa #3: Beta-i (2ª Parte)

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 Fotografia Andreia Trindade


 


Qual é a relação da Beta-i com o WebSummit, como é que está a ser, como é que começou?


No Web Summit nós iremos apoiar em eventos locais. Iremos ajudar na comunicação, somos um dos parceiros do Road2WebSummit, vamos fazer uma festa durante o tempo que decorre o WebSummit para Startups, para estarem na Beta-i, para quem faz sentido estar por cá e nós também estaremos ativamente lá, como Beta-i mas também com os nosso parceiros, que fizeram os seus programas connosco e nós estaremos a apresentar o resultado desses programas.


O substrato dos programas de aceleração da Beta-i e em particular do Lisboa Challenge é que podem ser tudo, mas tudo sobre uma base tecnológica e o Web Summit também tem isso. Há muito em comum.


Não sabendo exatamente como foi o início acreditamos que entre o Pedro Rocha Vieira e o Ricardo Marvão, que é o outro co-fundador que faz parte da Direção da Beta-i, conheceram o Paddy Cosgrave. Já foram ao Web Summit várias vezes, portanto já tinham uma relação. Acho que como acelerador relevante em Lisboa tornamo-nos uma entidade incontornável. Hoje em dia já tudo gira em torno da tecnologia.


Existe um Summit de moda. O próprio evento do Web Summit é um trend e independentemente da área, toda a gente se quer envolver e tem um foco de interesse no Web Summit.


 


Estão confiantes, temos massa crítica em Startups para receber o WebSummit?


Sim, cada vez mais! Temo na ordem das dezenas que são muito interessantes e não param de crescer. Nós vemos pelas candidaturas que recebemos, os projetos são cada vez mais maduros e mais interessante. Cada vez menos são projetos de quem acabou a faculdade e cada vez mais ex-consultores, pessoas com outras experiências de trabalho, pessoas mais maduras e completas que abraçam os projetos de Startups.


Os fundadores são hoje pessoas diferentes. Com ética e experiencia no mundo do trabalho. Com uma ideia de negócio mais construída, mais conscientes sobre o investimento que precisam. Já não nos chegam tão impreparados como à 5 ou 6 anos.


Ainda não vimos um abrandamento na quantidade ou qualidade das startups que estão a surgir.


Achamos que sim, que estamos a dar cartas!


 


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Fotografia Andreia Trindade 


 


Quais os modelos de negócio que estão hoje a ser adotados?


Hoje em dia as empresas criam mercados. O iphone, a Uber, muitos negócios emergente têm… criado muitos novos mercados e o desafio das startups de Apps. Pensamos que passa muito por aí. Ter de perceber se a App ganha atração e utilizadores para perceber se o negócio vem a caminho.


A publicidade é complicada de aceitar nas Apps. A jesbee é uma aplicação que é uma espécie de rede social, para Universitários, que assume a publicidade. Se eu te enviar um anúncio e tu fizeres aceitar, os 2 temos descontos naquele produto ou loja.


Existem startups que conseguem contornar bem a problemática do modelo de negócio, há outras que têm um desafio maior. A vida da publicidade é de facto difícil, porque o mercado está saturado.


 


Percebem que estão a alterar a sociedade? Que peso tem esta noção na vossa atividade?


Um dos critérios que nós temos para selecionar as Startups é um parâmetro que designamos “with meening” é as startups contribuírem positivamente para alguma coisa que faça sentido. Para não serem só mais uma e não serem pouca coisa, têm de ter um significado.


Pode não ser apenas social. O Smart City Lisboa é o de melhorar a vida das pessoas e no seu dia-a-dia, não é social no sentido de ajuda, mas no sentido integrador.


 


Realidade Virtual e Aumentada é uma trend, é uma realidade, já está a acontecer?


A Realidade virtual e aumentada está a insinuar-se e está gradualmente a entrar na nossa era. Começa nos jogos, nas playsations e pokemon-go, começa a haver nos smartphones, os óculos de realidade virtual. Os carros já começam a introduzir esta noção na sua construção e já existem carros que tudo o que aparecia até agora no painel cá em baixo aparece agora no vidro do carro: por exemplo a rota GPS aparecer desenhado no vidro, numa realidade aumentada.


O início deu-se no entretenimento porque a versão Fun é mais fácil para ajudar à mudança.


 


Quais são as Apps da Beta-i?


O Tinder, não não a Pure, que é um Tinder com tempo contado. É uma App que procura as pessoas compatíveis na área, faz um match e permite a comunicação por um período de tempo contado e depois se ambas as pessoas entenderem marcam um encontro. Promove a proximidade.


Agora a sério: SlackBasecamp, Pipedrive, WhatsApp, Google Docs são a base da atividade diária aqui na Beta-i.


Para entretenimento elegemos: Spotify e MyWineTour, que traça rotas de visitas a locais de produção de vinho por todo o mundo, tendo por base os gostos expressos pelo utilizador.


Virtualizamos muita da nossa atividade profissional!


 


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Phone Photography Teresa Noronha