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StartApps

Um blog de Teresa Noronha sobre Startups, Apps e empreendedorismo em português.

App: Startup Guide Maps

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Se alguém vos contactar no sentido de obterem informações sobre quem, como e onde criar uma Startup em Portugal, aqui pode estar uma base sólida para uma boa resposta.


 


Há cerca de um mês foi lançado o Startup Guide Lisbon, que tem como objetivo dar a conhecer os principais intervenientes do ambiente de Startups em Lisboa. Esta informação, assim como as de outras cidades do mundo, foi agora também divulgado através desta App gratuita.


 


Nesta App através da navegação pelo mapa da cidade podem identificar as:



  • Incubadoras;

  • Espaços de Co-Working;

  • Aceleradores;

  • Cafés.


 


Que se encontram no livro Startup Guide. Até agora encontra-se disponível para: Berlim, Lisboa, Copenhaga, Oslo, Estocolmo e Aarhus.


 


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A Sissel Hansen, uma das co-fundadoras do Startup Guide está durante os dias do Web Summit em Lisboa. Conhece bem a cidade. Tem uma visão de tudo o que se está a passar em termos de ecossistema de Startups em Lisboa e das muitas cidades onde já desenvolveu o Startup Guide. Pondera fazer um Startup Guide Porto e/ou Braga.


 


Sobre as Startups portuguesas de Apps deixa uma dica: que se dediquem a soluções globais, que possam escalar para qualquer mercado. Sendo nós um ecossistema que se compôs em torno do Turismo, após a crise de 2012, muitas das nossas Startups de Apps são focadas neste que tem sido o sector onde temos conseguido maior sucesso.


 


Sobre o estado de maturidade, refere que é ainda muito recente e que startups de sucesso virão com toda a certeza vir investir em novas Startups e que assim o investimento passará também a ser interno. É esta a sua visão.


 


Do que mais gosta em Lisboa é da possibilidade de viver a vida para além da rotina casa-trabalho que a cidade oferece. A magia e o estado de graça da cidade tem quanto a ela muito a ver com este potencial de ter experiências e usufruir da vida, na mesma cidade onde se trabalha.


 


Hoje que foi a abertura oficial do Web Summit, caso tenham alguém a fazer perguntas sobre o nosso ecossistema, a minha sugestão é que lhe indiquem esta App, para além de todos os bons conselhos que possam dar.


 

Web Summit em números

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A duas semanas do maior evento de tecnologia, pela primeira vez em Portugal, vou partilhar convosco a minha preparação para o evento.


 


Para além de me alinhar com quem vai comigo ao evento, já enviei os pedidos de entrevista.


 


Descarreguei a App, que hoje teve o seu lançamento oficial para quem vai estar presente no evento nos formatos Web e Mobile.


 


Fiz a minha primeira lista, que explica bem a dimensão do evento e que partilho convosco:



  • 50.000 participantes

  • 7.000 CEOs

  • 15.000 empresas (cerca de 2.000 startups, 150 das quais portuguesas)

  • 1.500 investidores

  • 165 países

  • 600 oradores

  • 66 startups que vão representar Portugal

  • 20 conferências temáticas

  • 15 palcos temáticos

  • 5.000 participantes portugueses

  • Neste momento o valor dos bilhetes variam entre os 800€ e os 5.000€

  • 1.500 jornalistas

  • 2.000 voluntários

  • 1.3 milhões de euros por ano de apoio público dado ao evento


 


Acho muito interessante o Surf Summit na Ericeira, no fim de semana anterior ao evento.


 


Para mim, a cereja no topo do bolo, é o The Forum, um encontro, realizado pela primeira vez numa Web Summit, em que governantes de todo o mundo estarão junto dos CEO's das empresas líderes a debater a forma como a tecnologia está a moldar o nosso mundo.


 

À Conversa com #4: Knok

A vida de quem trabalha numa startup para além de ser cool, começa cedo. Pequeno-almoço às 8:00h da manhã em Lisboa, no dia em a Knok foi recebida, assim como as restantes 66 Startups portuguesas que passaram o Road2websummit, pelo Sr. Presidente da Republica Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. José Bastos acordou às 4:30h da manhã com a família no Porto e aterrou às 7:30h no aeroporto de Lisboa. Às 8:00h já estava à conversa comigo. Penso que foi bem recebido!


 


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 Fotografia Hugo Noronha


 


Licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia do Porto, fez carreira na Sonae e deixa a empresa para ser cofundador da Knok, a App que quer ser a Uber, um serviço de excelência ao alcance de todos para os cidadãos que necessitem de um médico.


 


 “Eu acho espetacular quando os meus amigos me dizem, eu é que gostava de ter uma Startup como tu e eu digo-lhes é muito fácil!”


 


Como é que surgiu a Knok?


Surgiu por causa dos filhos, o meu filho mais novo ficou doente com uma coisa que era uma virose no fim do dia, mas que me obrigou ir 3 vezes com ele a um hospital privado e foi muito mau, falei com 3 médicos diferentes, tive 3 diagnósticos diferentes, isto em 9 dias. E a certa altura, é aquela coisa de uma pessoa dizer: o que eu queria mesmo era poder escolher um médico, que ele viesse ter comigo e que eu não estivesse 3 horas à espera. Foi mesmo num daqueles picos de gripe. Andei à procura de uma App e não havia. Eu queria ser cliente dessa App. E não havia.


Depois comecei a falar com um dos meu cofundadores, o Pedro, a mulher dele é médica e tem 3 filhos, portanto conhecia bem a situação e começámos a falar da situação a rir. Isto era engraçado e não existe. De “não existe”, até “porque é que não existe”, “será que existe em algum país”, na altura ainda não tinha sido lançado em sitio nenhum mesmo, nem nos Estados Unidos em que agora já foi lançado, passou pouco tempo para começarmos a desenhar o modelo de negócio. E vimos que podia funcionar, começámos a afinar o modelo, aplicámos o método de lean canvas que se diz que quem tem um projeto para uma startup deve sempre fazer, e deve-se mesmo, e percebemos que as peças encaixavam todas e de repente… “e se fizéssemos?”.


Às tantas as questões eram: “- Será que vamos ter doentes? – Será que vamos ter médicos?”


A partir daí eu aproveitava todo o tempo que tinha com qualquer pessoa para perguntar se utilizaria a App e depois graças à rede de contactos da mulher do Pedro, e depois o nosso CFO a mulher dele também é médica, somos amigos há muitos anos e graças muito à rede de contactos dos médicos proporcionada pela mulher do Pedro e pela mulher do António, comecei a falar com muitos médicos e a questionar se eles teriam vontade de participar.


Através dessas conversas percebemos que havia doentes interessados em serem clientes e médicos interessados em dar consultas. Começámos a segurar mais o modelo de negócio, para um modelo mais fino, depois começámos a pensar se existia a possibilidade de fazer uma App que fizesse aquilo que nós queríamos, a seguir apareceu a nossa equipa de IT que nos demonstrou que tecnicamente era possível. Foi nessa altura que dissemos, vamos lançar-nos nisto a sério, vamos lá!


 


Em que momento é que se tem essa sensação: - É agora?


É engraçado que isto é um bocado como os balões, tem que aquecer primeiro, mas depois sobe por ele. É aquele momento em que começa a haver uma pressão de toda a gente, porque é que não fazes, porque é que não lançam? Porque é que não fazes, porque é que não se faz? Aí percebemos que a ideia já existe e que já não há como parar.


 


Quantos é que são?


Somos 9. Há 8 cofundadores, e há um médico que está connosco desde sempre e que tem tratamento equivalente de cofundador. Quatro de nós somos mais velhos, sou eu, o Pedro, o António, e a Carolina que vive em Londres e que é a nossa responsável de Marketing e depois quatro pessoas mais novas, que são a nossa equipa técnica dos quais dois deles são médicos, um deles é bioquímico doutorado em Química, e o outro Engenheiro. Para além desta equipa de cofundadores temos este médico que ajuda mesmo muito a gerir a equipa médica.


 


Quanto tempo demorou desde a ideia até à concretização?


Um ano desde a ideia até ao lançamento que ocorreu a 4 de dezembro de 2015. Está on-line quase há 1 ano. Da ideia até agora, foram praticamente 2 anos.


Quase toda a gente, tirando 2 de nós, trabalha em part-time. Funciona bem o formato entre nós. Todos comprometidos com a empresa, toda a gente dá o melhor que pode com um forte sentido de compromisso.


 


E durante este percurso, qual foi o momento em que consideraram de maior sucesso?


Uma resposta difícil pela própria definição de sucesso. No dia do lançamento, lançamos no Demo Day do Lisbon Challange do ano passado, por isso tínhamos uma sala cheia de pessoas e tínhamos muitos médicos on-line e as pessoas fizeram o download da App, foi giro e tivemos imenso feedback. Esse dia foi um dia espetacular, foi ver materializado o conceito.


O dia da 1ª consulta foi também um dia espetacular.


Algo que damos muito valor e que é para nós um indicador de sucesso é que todas as nossas consultas têm sido avaliadas com 5 estrelas o que é melhor do que as nossas próprias espectativas, muitos dos médicos que nos aparecem é por “word of mouth” ou seja, são outros médicos que lhes recomendam e para nós este também é um indicador de sucesso. Quando abrimos uma nova cidade é mais um sentimento de sucesso. Agora que estamos a fechar o nosso primeiro round de investimento, a nossa V.C. é inglesa. Ter uma entidade perfeitamente independente a acreditar na nossa solução é um indicador de sucesso e estarmos a crescer 15% à semana é para nós também outro indicador de sucesso.


 


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  Fotografia Hugo Noronha


 


Qual foi o maior desafio?


Quando se é uma Startup tudo é um desafio, não é? Não temos recursos para nada.


Os maiores desafios são 2, manter o ritmo de crescimento com um consumo de recursos razoável e internacionalizarmo-nos. Para nós é um desígnio muito forte, o da internacionalização. Mas é difícil para uma startup portuguesa sermos levados a sério internacionalmente na área da saúde. A nossa V.C. é inglesa e pensamos que essa situação nos vai favorecer.


 


Qual é que está a ser o maior desafio para as Startups em Portugal?


A falta de recursos. Mas vou falar da minha experiência pessoal, de uma pessoa mais velha...


Uma Startup tem de ser sustentável. Aquelas estatísticas de 10% tem funding, só 1 % têm sucesso. A sensação é de empurrar a pedra pela montanha a cima. Não há recursos, temos de fazer tudo!


É exigente, é solitário, é duro. O maior sucesso ainda não foi. E quando esse sucesso se materializar, temos de estar focados e andar para a frente. Um sucesso é só o patamar para o passo seguinte, não é um objetivo em si!


Numa empresa há ciclos anuais, há avaliações, há planos de recompensas estruturados. Aqui só há caminho a percorrer!


Há duas coisas que distinguem uma startup:


O passado não interessa mesmo nada, porque o que passou já não conta, não há amarras e há a capacidade e a velocidade a que as coisas acontecem. A velocidade em que tudo acontece é brutal. Um ano numa startup equivale a sete numa empresa.


Há um sentimento de que a vida nos está a fugir debaixo dos pés. Por isso é que isto é um estilo de vida, um projeto de família,  é de corpo e alma. É uma parte da vida, não há separação entre o trabalho e a nossa vida pessoal.


É precisa toda a disponibilidade necessária em função do projeto.


Uma das pessoas da V.C. que está connosco um dia disse-me: “Zé, tu podes ser o maior acionista mas a tua mulher é o maior investidor.” E é mesmo verdade!


Se o meu filho mais velho tivesse de fazer um pitch sobre a knok ele fazia, mas fazia sem hesitação! Nós somos uma família, com 2 filhos e a knok.


Isto é uma opção de vida. Tem de ser um projeto de família, não é um projeto individual, é uma opção de vida, é um sentimento de que se está a empurrar um rochedo por uma montanha acima. Temos de ser muito resilientes.


 


E não há aqueles momentos em que pensa: Mas porque é que eu me meti nisto e não me deixei ficar?


Haver há, mas não adianta de nada!


A maior diferença para as startups de malta mais nova é que temos uma maturidade de mercado em que percebemos que temos de ser rápidos, mas tem de correr bem. O produto tem de ser bom! Temos de equilibrar a rapidez com a qualidade de execução.


Temos de saber lidar com um conjunto de agentes, que não são fáceis. Uma startup em Portugal é um desafio por si.


 


Como é que se pede investimento?


Com jeitinho! A nossa experiência foi a de sermos muito claros nas conversas que tivemos com os investidores, e tivemos muitas. Fechámos com os que escolhemos porque houve uma afinidade reciproca muito grande. Sempre fomos muito claros sobre quem somos e quem queremos ser, quanto dinheiro queremos e porque é que o queremos.


Porque o problema numa relação com investidores é que o 1º pitch é uma conversa de 5 minutos em que o investidor está a ver o e-mail enquanto nos ouve.


Ou somos muito concretos e diretos a dizer o que é que queremos ou não vai acontecer nada.


Aí fomos fundamentalistas: Nós queremos vender consultas, a um preço que esteja ao alcance da maioria, de cuidados primários, a doentes, com médicos bem pagos para melhorar a saúde primária nos mercados onde estivermos presentes. E para nós isto era claro e totalmente alinhado com o nosso modelo de negócio. Ou somos muito concretos e diretos ou não somos nada.


Uma coisa era muito clara para nós: queremos ser um produto para as massas e não uma opção para as classes elevadas. Queremos contribuir positivamente para a sociedade.


 


É importante ter passado como empresa Portuguesa na Road2websummit?


Estar no Web Summit é bom, é porreiro, queremos começar a tratar do próximo funding round e o nosso objetivo é falar com eventuais parceiros e investidores de impact investment, do setor da saúde e idealmente com setor segurador. E queremos falar com eles. O networking que queremos fazer é este e dar a conhecer a knok, claro. As seguradoras são um setor de ligação evidente com o nosso negócio.


 


Em Portugal está a haver um momento de viragem?


Sim claramente. Mas faltam duas coisas:


- uma startup com um exit brilhante para termos track-record  de casos de sucesso. Acredito que esse momento está mesmo para acontecer em Portugal, existem Startups com projetos incríveis, várias, que com toda a certeza vão dar e fazer sucesso.


- E falta também um caso de sucesso com um exit massivo do lado dos investidores portugueses, para ganharem mais confiança.


 


Quais são as Apps de Referência da Knok?


A Uber, gosto da App, do serviço e das pessoas. Gosto das Apps simples que transmitem uma boa user experience. A nossa App é fácil, e perfeita para o que necessita de oferecer e esta era uma grande preocupação.


Ryanair, o flow de utilização é super simples, fácil, funciona muito bem.


Gosto muito da Handy, que tem um UX muito bom e um processo de onboarding dos fornecedores brilhante.


 


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 Fotografia Hugo Noronha


 

À Conversa #3: Beta-i (2ª Parte)

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 Fotografia Andreia Trindade


 


Qual é a relação da Beta-i com o WebSummit, como é que está a ser, como é que começou?


No Web Summit nós iremos apoiar em eventos locais. Iremos ajudar na comunicação, somos um dos parceiros do Road2WebSummit, vamos fazer uma festa durante o tempo que decorre o WebSummit para Startups, para estarem na Beta-i, para quem faz sentido estar por cá e nós também estaremos ativamente lá, como Beta-i mas também com os nosso parceiros, que fizeram os seus programas connosco e nós estaremos a apresentar o resultado desses programas.


O substrato dos programas de aceleração da Beta-i e em particular do Lisboa Challenge é que podem ser tudo, mas tudo sobre uma base tecnológica e o Web Summit também tem isso. Há muito em comum.


Não sabendo exatamente como foi o início acreditamos que entre o Pedro Rocha Vieira e o Ricardo Marvão, que é o outro co-fundador que faz parte da Direção da Beta-i, conheceram o Paddy Cosgrave. Já foram ao Web Summit várias vezes, portanto já tinham uma relação. Acho que como acelerador relevante em Lisboa tornamo-nos uma entidade incontornável. Hoje em dia já tudo gira em torno da tecnologia.


Existe um Summit de moda. O próprio evento do Web Summit é um trend e independentemente da área, toda a gente se quer envolver e tem um foco de interesse no Web Summit.


 


Estão confiantes, temos massa crítica em Startups para receber o WebSummit?


Sim, cada vez mais! Temo na ordem das dezenas que são muito interessantes e não param de crescer. Nós vemos pelas candidaturas que recebemos, os projetos são cada vez mais maduros e mais interessante. Cada vez menos são projetos de quem acabou a faculdade e cada vez mais ex-consultores, pessoas com outras experiências de trabalho, pessoas mais maduras e completas que abraçam os projetos de Startups.


Os fundadores são hoje pessoas diferentes. Com ética e experiencia no mundo do trabalho. Com uma ideia de negócio mais construída, mais conscientes sobre o investimento que precisam. Já não nos chegam tão impreparados como à 5 ou 6 anos.


Ainda não vimos um abrandamento na quantidade ou qualidade das startups que estão a surgir.


Achamos que sim, que estamos a dar cartas!


 


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Fotografia Andreia Trindade 


 


Quais os modelos de negócio que estão hoje a ser adotados?


Hoje em dia as empresas criam mercados. O iphone, a Uber, muitos negócios emergente têm… criado muitos novos mercados e o desafio das startups de Apps. Pensamos que passa muito por aí. Ter de perceber se a App ganha atração e utilizadores para perceber se o negócio vem a caminho.


A publicidade é complicada de aceitar nas Apps. A jesbee é uma aplicação que é uma espécie de rede social, para Universitários, que assume a publicidade. Se eu te enviar um anúncio e tu fizeres aceitar, os 2 temos descontos naquele produto ou loja.


Existem startups que conseguem contornar bem a problemática do modelo de negócio, há outras que têm um desafio maior. A vida da publicidade é de facto difícil, porque o mercado está saturado.


 


Percebem que estão a alterar a sociedade? Que peso tem esta noção na vossa atividade?


Um dos critérios que nós temos para selecionar as Startups é um parâmetro que designamos “with meening” é as startups contribuírem positivamente para alguma coisa que faça sentido. Para não serem só mais uma e não serem pouca coisa, têm de ter um significado.


Pode não ser apenas social. O Smart City Lisboa é o de melhorar a vida das pessoas e no seu dia-a-dia, não é social no sentido de ajuda, mas no sentido integrador.


 


Realidade Virtual e Aumentada é uma trend, é uma realidade, já está a acontecer?


A Realidade virtual e aumentada está a insinuar-se e está gradualmente a entrar na nossa era. Começa nos jogos, nas playsations e pokemon-go, começa a haver nos smartphones, os óculos de realidade virtual. Os carros já começam a introduzir esta noção na sua construção e já existem carros que tudo o que aparecia até agora no painel cá em baixo aparece agora no vidro do carro: por exemplo a rota GPS aparecer desenhado no vidro, numa realidade aumentada.


O início deu-se no entretenimento porque a versão Fun é mais fácil para ajudar à mudança.


 


Quais são as Apps da Beta-i?


O Tinder, não não a Pure, que é um Tinder com tempo contado. É uma App que procura as pessoas compatíveis na área, faz um match e permite a comunicação por um período de tempo contado e depois se ambas as pessoas entenderem marcam um encontro. Promove a proximidade.


Agora a sério: SlackBasecamp, Pipedrive, WhatsApp, Google Docs são a base da atividade diária aqui na Beta-i.


Para entretenimento elegemos: Spotify e MyWineTour, que traça rotas de visitas a locais de produção de vinho por todo o mundo, tendo por base os gostos expressos pelo utilizador.


Virtualizamos muita da nossa atividade profissional!


 


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Phone Photography Teresa Noronha

Sobre a release party do Startup Guide Lisbon

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"This place is magical" foi a frase com que a Sissel Hansen, fundadora do Startup Guide, encantou todos os que estavamos na Sala. Ela que coloca de pé o livro que resume o ecossistema de startups em tantas cidades do mundo e isso é música para os nossos ouvidos.


 


Tendo como palco o Teatro São Luíz. um local lindíssimo, se é mesmo verdade que as próximas Rock-Stars são os empreendedores, foi o local perfeito para ouvir de mais do que um estrangeiro falar bem da nossa cidade e do nosso país.


 


É verdade que temos bom tempo, bom feeling, a "eletricidade" de que falavam e que todos sentimos, mas a verdade também é que as Startups de todo o país, em Lisboa, vão ter de fazer acontecer.


 


Porque têm a pressão de dar as cartas, mas porque também estão a jogar forte nas suas vidas. Porque muitas das empresas que "estão em jogo" não estão fisicamente sediadas em Lisboa e por isso têm custo de transporte, de deslocação e de presença. Cada dia em presença em Lisboa, é muitas vezes um dia em que não se desenvolve produto... e sabem que mais, estão à rasca, porque querem mesmo fazer acontecer!


 


É tão bom estar orgulhoso de tudo o que está a acontecer, é tão bom ver a criatividade estar a subir a rodos no mundo tecnológico aqui, onde estamos, está a ser espetacular. Mas, pondo os pés na terra e falando com algumas das 66 eleitas, percebemos que estão com os pés no chão e que em muitas daquelas vidas à o salto de fé de quem vai mesmo ter de fazer acontecer e isso emociona-me até ás entranhas. É preciso coragem, está a ser um investimento nas várias àreas das suas vidas.


 


Emociona-me ver as incubadoras a dar suporte às startups que ajudaram desde que nasceram e que essas incubadoras sonham ajudar a que estas pequenas startups venham a ser o nosso orgulho, empresas unicórnio. As incubadoras estão orgulhosas do que estão a ajudar a construir. 


 


A todas as pessoas que estão a apostar as suas vidas nos seus projetos em startups, quem realmente está a fazer acontecer todo este movimento, merecem todo o meu respeito. Vocês são mesmo o mais importante em Portugal sobre o que será o sucesso do WebSummit. É este o movimento que conta e eu como Portuguesa o que sinto é orgulho!

À conversa com #3: Beta-i (1ª Parte)

Em véspera de lançamento do Startup Guide Lisbon, retomo a conversa com Hugo Oliveira Media Relations & Business Development, e o Manuel Tanger: Co-founder & Head of Innovation da Beta-i que me receberam "em casa".

 

 

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

 

 

Como é que tudo começou até chegarmos à atual Beta-i?

 

Na altura nasceram duas frentes a Beta-i e a Beta-e. A Beta-i como Beta incubators e a Beta-e para entrepreneurs, já lá vão 6 anos. O Pedro Rocha Vieira que é um super networker nessa altura liga-se a pessoas que estão interessadas em fazer 3 interesses em comum: incubadoras, programas de aceleradoração e espaços de CoWorking. Na altura havia a Ycombinator nos Estados Unidos, o Startup Bootcamp na Dinamarca e pouco mais. Entramos num mercado em que era complicado perceber a nossa atuação e explicar os modelos de negócio. Na altura era tudo novo. O que o Pedro fez e muito bem, foi juntar estas pessoas todas que tipicamente interessantes, interessadas e com motivação com outras coisas em paralelo e disse: “Não vamos estar a dividir esforços para coisas que são relativamente próximas, vamos fazer uma coisa única, que tem isto tudo.” A Beta-i tem os conceitos de Aceleração, incubação tem coworking. É então criado com esta nova inovação dos freelances e inclui startups. O que é que era uma startup na altura? … Conceito difícil de explicar… E então juntam-se todos e cria-se a Associação que é a Beta-i. A Beta-e que era um projeto desaparece e a Beta-i fica o grande unificador destes pontos todos. Ficou o i porque dá para imensas coisas, incubação, inovação, investimento… muitos dos conceitos Beta-i.

 

 

 

A ideia foi logo os programas de aceleração ou era a partilha das estruturas, dos recursos para um bem comum?

 

Os associados traziam todos inputs, não só eram interessados como eram profissionais que estavam integrados em grandes empresas. Ou já tinham criado as suas startups ou já tinham conhecimentos técnicos fortes. Todos eles conseguiram trazer ativos para a Beta-i. A ideia era fazer algo que tenha uma missão mas sendo uma associação não lucrativa a ideia nunca foi de início gerar muito dinheiro para os associados. Era um pet project, um bocadinho à startup, um pet project, ver se cresce e depois logo se vê. Foi tudo bom porque agora estamos na fase do logo se vê!

 

Consideramos cedo que um dos pontos mais impactantes do projeto era a aceleração. Nessa altura lançamos os Beta-Talks e o TEDx, o primeiro TEDx em Portugal. Estávamos numa fase de reconhecimento, e este tipo de eventos eram ótimos para identificarmos quem era quem. Quem eram os investidores, a cara das pessoas e quais os seus papeis.

 

A Beta-i tem programas de aceleração na cidade, nas empresas e muitos outros a decorrer em paralelo. Ajuda-se a descobrir as tendências, ver novas possibilidades fora do contexto da própria empresa e isso trás de facto inovação. Faz-se planificação e eventualmente chega-se às equipas técnicas. Aqui é ao contrário do tradicional, em que o informático está numa sala longe da realidade em que as coisas estão a acontecer. Aqui as equipas técnicas são as Startups que têm um know-how um bocadinho novo, no sentido que percebem do cliente, já têm um sentido de mercado são pessoas mais completas. São pessoas mais universais.

 

E eles, as pessoas que estão com o seu projeto têm muito isso, são eles que propõem as soluções, há um nível estratégico e sobe tudo na cadeia de relevância e isso é muito importante.

 

A Visão do informático atual é muito mais universalista, tem de ser um bocadinho designer, tem de perceber um bocadinho de usabilidade, tem de perceber tecnicamente, também tem de conhecer a relação com as pessoas. Tem de ser vendedor, têm que saber vender o seu produto. Portanto torna-se um autêntico canivete suíço, muita versatilidade. Têm de ter outras competências que antes não tinham.

 

 

 

 

 

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 Fotografia Andreia Trindade

 

 

 

E o Lisbon Challenge, depois de tantas edições, esta é apenas mais uma?

 

O Lisbon Challenge é sem dúvida o nosso programa acelerador de bandeira e é de onde derivam os outros. Nós fazemos os Corporate, mas esses derivam de uma base muito sólida que é o Lisboa Challenge. Em cada Challenge nós temos cerca de 500 candidaturas, por isso temos uma base de alumni instalada. Temos uma base gigante de startups que vamos convidando a participar nos outros programas. Há sempre uma seleção, mas tudo o que são inovações de processo, começam no Lisboa Challenge e depois transitam para os outros programas. É o nosso programa mais avançado, o programa 100% Beta-i, os outros têm uma mistura e é um programa que não está limitado nem por industria, nem por tecnologia, nem por tema. É a nossa bandeira, continua a ser e a inspiração dos outros programas que fazemos.

 

Coisas curiosas, no primeiro Lisbon Challenge de todos tinha 75 Startups. Nós tínhamos começamos com um prémio de 250.000 €, rapidamente reduzimos para 20. Vimos que 75 Startups para dar apoio e estar com elas, uma a uma, é muito difícil. E hoje em dia vemos, num programa de 20 ou 15 o número de startups ideal.

 

 

 

Quais são as novas tendências para Apps?

 

As Apps que eram tipicamente de informação: recolha e disponibilização de informação, sem inteligência, o seu tempo já passou. Agora ou têm de ter componentes de inteligência artificial, ou muito ligado a sensorização. Um dos exemplos é Ectosense que é uma startup com uma App que é a Medical sense que ajuda a diagnosticar a apneia do sono, que é muito difícil de diagnosticar e é caríssimo. A única maneira de diagnosticar a apneia do sono é em sessões no Hospital. Com esta solução as pessoas para utilizaram a App durante uma semana, não têm de ter um quarto reservado num hospital, mantêm o conforto de estar na sua casa, sai muito mais barato para o país e no final dessa semana os médicos têm os dados todos que necessitam para diagnosticar.

 

Tendencias do momento: Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Sensores, Inteligência e os Bots é outra tendência relevante, para tarefas repetitivas. Tratamento automático das coisas, indústria 4.0.

 

Indústrias: Helth, Wellness, está a rebentar exatamente por causa dos sensores, que são cada vez mais leves, juntar este tipo de dados e combinar isto tudo, ainda está numa fase crescente e cheia de possibilidades para o que pode acontecer. Internet of Things (IoT), digitalização do processo industrial muito grande. Esse também é um tema muito quente e as Startups estão a entrar em força.

 

O Turismo é um foco forte. Pagamentos digitais, moedas virtuais. Uma ex startup de sucesso é sem dúvida a SIBS em Portugal.

 

Uma trend que consideremos que está a aumentar, a ligação máquina-homem: ou one hand bubble, faz uma coisa muito gira que é, primeiro a máquina e depois o homem a traduzir. E esta junção de valências de robotização associada a valências humanas, mas só naquilo que é importante, acho que também é uma tendência que vai estar aí muito interessante. Como por exemplo fazer uma pesquisa de 100 lugares de interesse para uma pessoa e depois de ter os 100 locais, a pessoa filtra 20. A pessoa é que escolhe, mas a lista dos 100 já não a teve de criar, porque havia 5000 locais na Base de dados.

 

 

 

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  Fotografia Andreia Trindade

 

(continua)

Knok Healthcare: App "Uber" para chamar médicos

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A Knok é uma App que liga médicos a pessoas que necessitam de consultas. É o sonho de qualquer cidadão, que ao toque de uma App possa chamar um médico de serviço na sua zona de residência, no conforto de sua casa, sabendo a distância a que o médico se encontra e o valor que irá pagar pela sua consulta. 


 


Como é que funciona? Existem duas Apps disponíveis:



  • uma para médicos que se podem registar indicando os seus dados (incluindo o nº Oficial da Ordem dos Médicos) e passando o processo de admissão na plataforma;

  • e outra disponível para os utentes.


 


A Knock também disponibiliza os seus serviços na web, pelo que mesmo que não tenham Smartphones ou tablets podem facilmente aceder a este serviço, basta terem um pc ligado à internet.


 


Como é que funciona na ótica do utente? Registamos os nossos dados e o local onde nos encontramos e pesquisamos e os médicos que se encontram na nossa zona, por especialidade pretendida (saúde mental, outras especialidades, saúde do adulto ou do idoso, saúde da criaça ou todas).


 


 


A Aplicação devolve a lista de médicos na proximidade, com os seus dados: fotografia, nome e o valor que cobram pela consulta, classificação e distância. De seguida podemos selecionar o médico que pretendemos e aí conseguimos ver qual o valor que pode ser reembolsado pelo consulta, a formação, áreas de diferenciação e as Línguas que domina.


 


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De seguida é pressionar a opção escolher, existe um esclarecimento sobre o reembolso pelo seguro e outro relativo a tratar-se de uma consulta e não de um serviço de urgências.


 


De seguida selecionamos a opção escolher e aí descrevemos quais são os sintomas que o levam a pedir uma consulta. Pede para confirmar se a consulta é para a pessoa que se registou ou para outra pessoa e para confirmar o local da consulta e de seguida chama-se o médico.


 


Esta solução encontra-se disponivel para as cidades de Lisboa, Porto e Braga.


Durante o percurso a pessoa pode ir acompanhando onde é que o médico se encontra naquele momento.


 


A melhorar: disponibilização da App para uso dos cidadãos em versão Android.


 


Quando tive conhecimento através da Beta-i desta aplicação fiquei entusiasmada e surpreendida por ainda não a conhecer. A ideia pareceu-me excelente e parece que não foi só a mim, a Knok é uma das 66 startups portuguesas que passou ontem o road2websummit.


 

"O que é que aconteceu ontem do Web Summit?"

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 Várias pessoas me perguntaram: "O que é que aconteceu ontem do Web Summit?"


 


Há volta do Evento principal que é o Web Summit, existe um programa para as Startups Portuguesas que é o ROAD 2 WEB SUMMIT, que traduzido dá algo como "a caminho do Web Summit" e que consiste na promoção e suporte a projetos que se destacam em Portugal pelo seu potencial inovador e que garante o acesso ao Web Summit e assim aceder ao ambiente empreendedor do evento principal.


 


Foram assim escolhias 66 startups portuguesas, que irão apresentar os seus projetos no Web Summit com um Pass Apha e 7 Startups ganhadoras irão conhecer os lideres politicos que estarão presentes no evento tecnológico.


 


Ontem decorreu o Evento em Lisboa em que estiveram presentes várias entidades e onde foi divulgada a lista das 66 empresas portuguesas que irão apresentar os seus projetos no Web Summit. 


 


Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit deixou a seguinte mensagem a estas Startups:


" Vocês estão a jogar em casa, vocês têm todas as cartas na mão, vocês devem mandar no jogo! Toda a gente vai estar a questionar-se sobre o que fazer em Lisboa e vocês sabem a resposta, por isso vão e tirem o melhor partido disso!”


 

Beta-i: A empresa organizadora de eventos em torno de startups e inovação

Entrar na Beta-i é entrar num mundo de gente preenchida de vida, ideias e afazeres. O ambiente traduz bem porque é que conseguem alavancar inovação na realidade empresarial Lisboeta. Ali toda a gente é bem recebida e se sente em casa. Por isso facilmente se trabalha, dá-se 2 dedos de conversa e se luta por fazer bonito. Para mim estas são as razões do segredo de serem quem são. São pessoas de Alma preenchida e que fazem acontecer com o conforto de quem se sente em casa.


 


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 (Fotografia Andreia Trindade)


 


 


Conhecer a principal actividade da Beta-i é conhecer a forma como uma empresa organiza eventos tendo como foco formar empreendedores em torno dos conceitos Startup e inovação.


 


Das várias áreas de atividade a principal é o Lisbon Challenge que é considerado o segundo maior acelerador da Europa pela Fundacity. Este programa acontece duas vezes por ano com uma Edição Fall e Spring. É um programa acelerador de 10 semanas, ou seja 3 meses. Para a Edição que está agora a começar, receberam entre 400 a 500 candidaturas, para selecionarem 18 equipas. São muitas entrevistas, muitas conversas com investidores, depois tentar não ter duas ideias parecidas e entre 60% a 70% das equipas são internacionais, vêm de fora, vêm de Londres, Brasil, da Europa do Norte, de Leste. É de um conjunto de entrevistas, muitas delas por skype e da opinião dos juris que é contituido por pessoas da Beta-i, por outras start-ups e empresas que já passaram também elas pelo Lisboa Challenge que são selecionadas as equipas. E é bom, a Beta-i sente-se recompensada porque entre a possibilidade de poderem concorrer a todos os programas de aceleradores de empresas no estrangeiro, existem empresas que de raiz só concorrem ao Lisboa Challenge e que só se não se conseguirem apurar vão aos de outras cidades. Hoje em dia existem outros programas, quando começaram o Lisbon Challenge era o único grande programa acelerador em Lisboa.


 


Têm também um programa pré acelerador que se chamar Beta Start, com pessoas na fase de terem uma ideia. Este programa é para pessoas que não sabem se aquela ideia pode gerar negócio e a Beta-i insentiva a que as pessoas testem o negócio. O que é que acontece? Ás vezes as pessoas ou prescindem ou da profissão ou de tempo com a família para presseguir uma ideia e chegam ao fim de 2 anos e percebem que a ideia não se justificava. Ou não é execuível, ou o mercado não existe, ou alguém se lembrou e já fez melhor. O Beta Start o que faz é testar essa ideia, expor a ideia a outros empreendedores e pessoas que conhecem o mercado e ajuda a perceber se a ideia tem pernas para andar. Também ajuda à procura de números, ver se o mercado existe. No final existem pessoas que mudam a ideia inicial para algo diferente, outras desistem da ideia ou então acham que é uma boa ideia!


 


Por exemplo está agora uma pessoa que participou neste programa que queria montar uma oferta de turismo só para a indústria de casamentos, atrair pessoas de fora para virem a Lisboa fazer os casamentos. Lisboa é mais barato para se alugar um local para a celebração e festa do que a maioria das cidades da Europa, é seguro, tem bom tempo o ano todo e ela queria saber se esta ideia tinha potencial ou não. O Turismo de Portugal deu alguns dados, de quantas pessoas é que chegam, quantas pessoas é que casam ela está a avançar com a ideia.


 


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Smart Open Lisboa está a decorrer, cada pessoa é uma start-up e este é um programa com a Câmara de Lisboa. Foram selecionadas 9 Start-ups de 70 que concorreram para contribuirem com soluções para tornarem Lisboa uma cidade mais inteligentes. Todos os dados que estão a trabalhar são reais, seja sobre ruído, trafego, alguns têm um engagement social, aplicações tecnológicas para trabalhar com sem abrigo por exemplo. A Câmara Municial de Lisboa, o Turismo de Portugal, a Cisco e a PT (estes 2 últimos como parceiros tecnológicos) criaram uma plataforma tecnológica e de dados onde as concorrentes vão buscar a informação para comporem as soluções que acreditam ajudar a cidade de Lisboa, a ser mais inteligênte. A Câmara Municipal de Lisboa endereçou alguns problemas que queria ver resolvidos e estas equipas estão a trabalhar em situações reais. E a Câmara de Lisboa abriu a cidade e eles estão no terreno e vão medir e ver como resolver os problemas que a Câmara identificou. Este é um programa de aceleração também.


 


Existe também o programa de aceleradores verticais, um acelerador só numa indústria, a diferença entre este e o Lisbon Challenge é que o Lisbon Challenge é transversal, vêm pessoas do turismo, da área médica, como a Knok que é uma espécie de Uber para médicos, na área dos Seguros.


 


Beta-i_4.jpg(Fotografia Andreia Tindade)


 


Em breve teremo novo post em formato "Á conversa com" com mais informação útil recolhida junto destes senhores, por hoje conhecimento sobre os programas de aceleração de StartUps da Beta-i.